O Doce Beijo do Caboclo (2024)

"Um livro com a cara do Auto da Compadecida no qual o único personagem santo é um vira-latas caramelo"

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Três histórias, um grande mistério e muita confusão


Inteligente, articulado e dono de um ego gigante. Essas são características de Jorginho Antunes, jornalista soteropolitano formado pela Universidade de Londres (e que vive misturando o baianês com o inglês aprendido na Terra da Rainha). Embora herdeiro de uma grande fortuna, o rapaz é um típico conquistador barato que sonha ganhar o Prêmio Pullitzer. Entretanto, para chegar à fama e provar aos desafetos que é o melhor repórter do Brasil, Jorge precisa solucionar um grande mistério para assim escrever a matéria de sua vida. Obcecado pelo sucesso, ele  não se importará em trapacear e enganar quem preciso for. "Eu sou the best, goat da peste? Off course, my horse!!", costuma dizer.

Mentir também está entre as especialidades de Zé Baliza. Embora tenha apenas 16 anos, o garoto é um veterano da fuleiragem. Se há alguma confusão em Magano, bairro de Garanhuns, Pernambuco, é certeza que Zé está envolvido até o pescoço. O moleque se fez de santo coroinha para roubar réis da paroquia de Santa Sofia, direcionou palavras de baixo calão às beatas que tentaram lhe catequizar e por inúmeras vezes cometeu furtos no armazém de Pedro Boa Vista, que só enxerga bem no sobrenome. Sozinho no mundo após ser abandonado pelos pais, ele tem por companheiro inseparável Fiapo, um pequeno vira-latas caramelo, amável e muito inteligente.

Amaro, que é o melhor e único "amigo humano" de Zé Baliza, também é um adolescente do Magano. No entanto, as semelhanças entre os dois acabam aí. Educado e quieto, a comunidade tem um carinho especial por ele, já que todos conhecem a história do seu pai, o gentil Raimundo Agostino que abandonou os estudos para se tornar policial e se aventurar na caça do bando de Severino Deus-te-Guie, o Rei do Cangaço.
 Amaro também é conhecido pela forma que protege Cícera Santana, sua mãe e a mais bela das mulheres da comunidade, apelidada de "Cicinha Ancuda" pelos cabras assanhados da região.

Unidos pelo acaso, o trio (quarteto com Fiapo) se encontra em uma noite quente do verão do ano de 1934 e inicia uma viagem pelo sertão em busca de respostas de um estranho fenômeno que também aterrorizou o Sergipe e Alagoas: belas jovens que, do dia para a noite, amanheciam sem vida e mumificadas. A única pista do mistério é que todas as vítimas da suposta moléstia estiverem presentes em bailes de forró e foram vistas ao lado de um elegante forasteiro que portava uma flor de mandacaru na lapela do paletó. 

Desta maneira, por fama, vingança ou amizade, os aventureiros adentram um universo repleto de valentões destemidos, dançarinas malemolentes, políticos bonachões, fazendeiros gananciosos, pontífices sisudos, matadores desalmados e tantos outros personagens que resultam em uma intensa mistura de drama, ação, aventura e surpreendentes reviravoltas. Esse é o enredo de "O Doce Beijo do Caboclo", romance inspirado na obra de Ariano Suassuna e que mistura elementos de realismo fantástico com deliciosas simbologias da rica cultura nordestina. 

Simbora, minha gente!


Brindes especiais

Pôster A3 (Por Thiago Modesto)

Cartão Postal 15x10 cm (por Pablo Borges)

Infográfico/mapa  13x20 cm (por Roniel Felipe)

Marcador de Páginas (por Adriana Berardino)


Opiniões

"O Doce Beijo é uma leitura gostosa que deixa um gostinho de quero mais. Extremamente imagética, você reconhecesse os personagens. os espaços e se apaga a eles. A obra tem pontinhas de humor como bem fez Suassuana e pontinhas de mistério que lembram Gabriel Garcia Marquez."

Lívia Mandarino - Crítica literária

O Doce Beijo do Caboclo é um livro envolvente e instigante. Achei a aventura fantástica por explorar personagens históricos e a cultura nordestina. O livro mescla humor, amor e uma pitada de drama, em doses acessíveis a todas as idades.

Ane Almeida - Poetisa



Que gostoso foi ler esse livro! Não dá vontade de parar pois sempre há alguma coisa interessante acontecendo, e eu ficava curiosa sobre o que ia acontecer. Me vi dentro história.

Fabiana Perez - Engenheira

É visível a pesquisa por trás de um trabalho tão dedicado, com diálogos divertidos e sarcásticos, transportando o leitor para um recorte de lugar que parece mágico de tão folclórico. O enredo é dinâmico e deixa o gostinho de “só mais um capítulo!”.

Bárbara Cardoso - Estudante


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O autor

Roniel Felipe

Responsável por seis obras, o jornalista e fotógrafo Roniel Felipe estreia como romancista com "O Doce Beijo do Caboclo". Além dos livros de contos e de jornalismo literário que chegaram aos quatros cantos do Brasil, e também em alguns países estrangeiros, o campineiro coleciona participações em veículos de destaque como UOL, Estadão, Folha, Revista Raça Brasil, entre outros. Nos último anos, além da escrita, Roniel tem se dedicado à produção de curta-metragens e à fotografia documental da cultura negra.





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