O Doce Beijo do Caboclo (2024)

"Um livro com a cara do Auto da Compadecida no qual o único personagem santo é um vira-lata caramelo"

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Três histórias e um grande mistério 


Um intrigante mistério aterroriza cidades do interior de Alagoas, Sergipe e Pernambuco: após participarem de animados bailes de forró, jovens amanhecem mortas e assustadoramente envelhecidas. Em comum, além de belas e desejadas, todas foram vistas ao lado de um elegante forasteiro, cujas informações sobre sua aparência variam de local para local. A única pista concreta é que o suspeito carrega uma flor de mandacaru na lapela do paletó. Por capricho do destino, a missão de desvendar esse enigma cai no colo de três personagens completamente diferentes:

Jorginho Antunes é um extravagante repórter aficionado por anglicismos; tanto que vive misturando o inglês aperfeiçoado na Universidade de Jornalismo em Londres com o baianês de sua terra natal, Salvador. Mentiroso, sagaz e obcecado por conquistar a fama que julga ser merecedor, o playboy não pensará duas vezes em passar seja quem for para trás. "Of course, my horse" é o que costuma dizer ao povo que pouco entende o que sai de sua boca, mas, ainda assim, vive adulando o "Doctor George".

Zé Baliza é outro que mente que nem sente, mas suas semelhanças com o jornalista acabam aí. O adolescente de 16 anos não tem onde cair morto e vive numa casa de pau a pique em Magano, tradicional bairro de Garanhuns. É ali que, sempre acompanhado do seu fiel escudeiro, Fiapo, um carismático vira-lata caramelo, o moleque das calças curtas vive trapaceando seus conterrâneos e se envolvendo em confusões que lhe renderam o status de persona non grata na comunidade, além do título de maior fuleiro do interior da cidade.

Amaro tem 15 anos e, embora tenha crescido grudado a Zé Baliza, o seu jeito de ser é completamente diferente do melhor amigo. Educado, cortês e tímido, o rapazinho é querido pelo povo do Magano. Parte desse bem-querer provém da história de seus pais, o valente Raimundo Agostino, que largou os estudos para se tornar policial e caçar o bando de Severino Deus-Te-Guie, o Rei do Cangaço, e Cícera Santana, costureira de mãos cheias e intitulada como a mulher mais bonita de toda a região.

Capitaneados pelo egocêntrico repórter investigativo, os dois garotos (sempre acompanhados por Fiapo), desbravam o sertão pernambucano nos anos 1930, tentando encontrar a resposta para as mortes de dezenas de moças que, do dia para a noite, amanhecem mumificadas. Como se não bastasse a conflituosa e, por vezes, hilária relação, o trio se envolve em uma trama repleta de muita ação, paixões arrebatadoras, conflitos armados e muitas reviravoltas. Este é o enredo de "O Doce Beijo do Caboclo", romance inspirado na obra de Ariano Suassuna e que mistura elementos de realismo fantástico com deliciosas simbologias da rica cultura nordestina.

Simbora descobrir como esta história acaba, minha gente!


Brindes especiais

Pôster A3 (Por Thiago Modesto)

Cartão Postal 15x10 cm (por Pablo Borges)

Infográfico/mapa  13x20 cm (por Roniel Felipe)

Marcador de Páginas (por Adriana Berardino)


Opiniões

"O Doce Beijo é uma leitura gostosa que deixa um gostinho de quero mais. Extremamente imagética, você reconhecesse os personagens. os espaços e se apaga a eles. A obra tem pontinhas de humor como bem fez Suassuana e pontinhas de mistério que lembram Gabriel Garcia Marquez."

Lívia Mandarino - Crítica literária

O Doce Beijo do Caboclo é um livro envolvente e instigante. Achei a aventura fantástica por explorar personagens históricos e a cultura nordestina. O livro mescla humor, amor e uma pitada de drama, em doses acessíveis a todas as idades.

Ane Almeida - Poetisa



Que gostoso foi ler esse livro! Não dá vontade de parar pois sempre há alguma coisa interessante acontecendo, e eu ficava curiosa sobre o que ia acontecer. Me vi dentro história.

Fabiana Perez - Engenheira

É visível a pesquisa por trás de um trabalho tão dedicado, com diálogos divertidos e sarcásticos, transportando o leitor para um recorte de lugar que parece mágico de tão folclórico. O enredo é dinâmico e deixa o gostinho de “só mais um capítulo!”.

Bárbara Cardoso - Estudante



O autor

Roniel Felipe

Responsável por seis obras, o jornalista e fotógrafo Roniel Felipe estreia como romancista com "O Doce Beijo do Caboclo". Além dos livros de contos e de jornalismo literário que chegaram aos quatros cantos do Brasil, e também em alguns países estrangeiros, o campineiro coleciona participações em veículos de destaque como UOL, Estadão, Folha, Revista Raça Brasil, entre outros. Nos último anos, além da escrita, Roniel tem se dedicado à produção de curta-metragens e à fotografia documental da cultura negra.

Foto: Bruno Silva




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